Observando, observando...

21:16 Unknown 1 Comentarios



Estamos em véspera de eleição e é comum ver certas pessoas elogiando e enaltecendo políticos que, se somente dez por cento das qualidades a eles atribuídas fossem reais, já poderiam ser canonizados. 
Chegou-se ao absurdo de dizer que a voz de um conhecido político é a voz de Deus. 
Parece que as pessoas perderam a capacidade de avaliação. 
Será isso mesmo? Ou será oportunismo, interesse próprio, ingenuidade?
Virou moda “santificar” um político e demonizar outro.

Examinando a situação me deparei com cinco tipos de indivíduo:

1. O mau caráter: aquele que age por interesse pessoal – geralmente militante de partido político e que tem interesse em assim proceder: promessa de emprego caso o seu político vença a eleição, promessa de promoção no trabalho público caso já esteja empregado, possibilidade de se tornar político futuramente, etc.
Este não raciocina, não examina as diversas correntes de pensamento, pois a situação que está vivendo lhe é altamente interessante. 
Muitos deste tipo estão no serviço público, adoram o “planejamento centralizado”, ou seja, manter ou até aumentar o poder que já têm - e os ganhos financeiros também. São os que mais costumam santificar os políticos que compartilham com seus interesses, pois pensam que ao fortalecê-los se fortalecem juntos.
Resumo: pessoas de poucas ou nenhuma qualidades morais. Pessoas que dizem querer mudanças, desde que se deixe tudo como está. São os oportunistas e interesseiros.

2. O espertalhão: aquele sempre ligado à instituições não governamentais, sindicatos, cooperativas, movimentos sociais, e que vem recebendo polpudas verbas do governo. Instituições que não prestam contas financeiras de seus gastos e estão intimamente ligadas a partidos políticos.
Este costuma criar “vítimas” da sociedade e se vê como vítimas também e assim reivindicam a proteção dos políticos – criam movimentos vitimizados como gayzismo, indígenas, afrodescendentes, sem moradia, craqueiros..  e se vê como seu representante.
Resumo: pessoas de pouca ou nenhuma qualidades morais. Interesseiras e oportunistas.

3. O ideologista. Acredita que o rico é rico porque explora o pobre, a riqueza gerada na nação deve ser distribuída equitativamente entre todos e tudo deve ser controlado pelo governo:  transporte público, habitação, ensino em todos os níveis, tratamento médico ... deve ser tudo gratuito. Acredita que sendo o Estado o agente regulador dos meios de produção, haverá abundância e nada faltará às pessoas. Na sociedade que imagina, não haverá explorados e exploradores. Acredita que o coletivismo é o motor da prosperidade. Abomina ideias conservadoras.
Resumo: pessoas que vivem na ilusão, na fantasia; normalmente de baixa intelecção e que foram influenciados por políticos experientes ou então doutrinados por professores ideólogos.

4. O ignorante. Projeta no candidato um salvador da pátria, um protetor dos pobres e oprimidos, um ser quase divino que vai  “salvar” o Brasil  - e eles também. Acredita que seu candidato tem idéias avançadas, milagreiras. 
Resumo: pessoas que vêem a realidade totalmente deformada. Não têm força espiritual para caminharem sozinhas, precisam sempre se escorar em alguém ou em uma instituição. Pessoas que sempre arrumam uma maneira para justificar as suas deficiências e se adquirem um pouco de poder tornam-se autoritárias, ditadoras, por isso costumam cultuar e santificar políticos, pois vêm nele aquilo que gostariam de ser.

5. O resignado – aquele que recebe caridade contínua do governo através dos chamados “benefícios ou programas sociais”. Ficará assim indefinidamente pois acredita que hoje está melhor que ontem e amanhã estará melhor que hoje, portanto, não há necessidade de esforço. O governo é bom pois está pensando nele, está lhe dando o necessário para sobreviver. Acredita que o governo é seu provedor. Não acredita na sua própria força de trabalho, não tem escala de valores para avaliar a sua maneira de ser. Sempre irá santificar político populista.
Resumo: são instrumentos de manobra do poder constituído. Não há muito o que fazer para modificar a sua capacidade pensante, pois não as tem.  Vivem na completa ignorância, acreditam que seu protetor e sua defesa é o governo.

Resumo da Ópera: Estes 05 tipos de pessoas que descrevi acima, dificilmente irão modificar a sua maneira de ser, pois isto implicaria profundas mudanças na maneira de pensar, nas atitudes, na conduta e no caráter.
Para alguns, seria como começar tudo de novo. Apesar de ser possível, não têm forças para tal, mesmo que venham reconhecer a mentira em que vivem.
Você, consciente, que não se enquadra nos 05 tipos citados acima - que eu acredito ser a maioria, se quer realmente modificar este país, trabalhar para construir uma sociedade mais justa, afaste-se desses tipos.
É fácil identificá-los: geralmente utilizam chavões, palavras prontas, não têm criatividade, estão sempre santificando seu politico/candidato, costumam aliciar outras pessoas utilizando muitas vezes a intimidação e quando confrontados com a realidade, fogem do debate ou se fazem de desentendidos, inocentes, coitadinhos... 





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