Ideologia
É muito
comum hoje em dia pessoas defendendo ardorosamente uma ideia, uma causa,
baseada em suposições, premissas, escolhidas na base de pura preferencia
pessoal ou influenciada por terceiros, mídia, leitura de um livro, etc.
O individuo
passa a acreditar em uma situação que ele criou em seu pensamento baseando-se
em informações generalizadas, sem examinar os fatos concretos, a complexidade
da situação, os diferentes níveis da realidade.
Ele só vê da
maneira que quer ver e passa a raciocinar a partir de chavões, clichês, rótulos
em vez de conceitos descritivos criticamente pensados e elaborados.
Não há
autocrítica, não há variáveis de pensamento crítico - estes não aceitam
opiniões contrárias. O individuo vive aprisionado em uma armadilha intelectual que
ele mesmo criou e que não consegue sair.
A este
comportamento intelectual damos o nome de ideologia.
Um debate
com indivíduos intoxicados por ideologias é quase impossível, pois já vêm com opiniões prontas,
citam frases de filósofos antigos, escritores, cientistas e não querem nem
ouvir argumentos de seu interlocutor. Se porventura os ouvem, não analisam as
questões propostas.
Nestes anos
todos me deparei com três tipos de ideólogos:
1. Oportunistas – aqueles que defendem
causas genéricas sempre com o objetivo de intimidar ou sensibilizar as pessoas
e com isto trazendo vantagens pessoais
para si - além de fama e poder,
vantagens também financeiras como venda
de livros, palestras, etc. Se apresentam como defensores, protetores de uma ou
mais causas ou de uma minoria (por eles vitimizada).
São conhecidos como Politicamente Corretos.
Alguns exemplos:
· Defensores do meio ambiente: propagam que o aquecimento global vai derreter as calotas polares e o mar vai subir 50, 60 até 100 m e as cidades costeiras serão todas inundadas; a terra até 2050 vai “fritar” e por aí vai.
· Criam movimentos de perseguidos e vitimas da sociedade – gaysismo, craqueiros, sem terra, sem teto, índios, negros, etc. e passam a defende-los como se fossem seus protetores, “paizão”destes indivíduos ou grupo de indivíduos.
· Defensores do meio ambiente: propagam que o aquecimento global vai derreter as calotas polares e o mar vai subir 50, 60 até 100 m e as cidades costeiras serão todas inundadas; a terra até 2050 vai “fritar” e por aí vai.
· Criam movimentos de perseguidos e vitimas da sociedade – gaysismo, craqueiros, sem terra, sem teto, índios, negros, etc. e passam a defende-los como se fossem seus protetores, “paizão”destes indivíduos ou grupo de indivíduos.
2. Espertalhões – têm os mesmos
interesses dos acima citados, a diferença é que passam a pertencer ou criam instituições
governamentais ou não governamentais e assim conseguem polpudas verbas e
doações, além é óbvio, fama e poder.
Muitos destes são falsos ideólogos, porque, no fundo não acreditam no que
propagam como coisas do bem, mas seus interesses pessoais são infinitamente
maiores que suas virtudes (se é que as tem) - falta-lhes sinceridade.
Obs.: para os políticos, a sua “ideologia” vem a ser instrumento de
dominação – mas este será assunto para um próximo artigo.
3. Ideólogos puros - são indivíduos que
não pertencem a organizações, não têm interesses individuais específicos, mas
estão influenciados pelo pensamento coletivo dos ideólogos citados acima. A ideologia nestes indivíduos foi criada pela inocência, ingenuidade, quase sempre
durante a adolescência, no período escolar - momento mais fácil de influenciar
estes jovens, pois ainda não desenvolveram uma estrutura própria de pensamento.
A ideologia é sempre um atributo negativo que destrói a capacidade de
pensar do individuo.
Você que é pai, tem filhos adolescentes, fique de olho, acompanhe a
atividade escolar de seu filho, seus amigos, converse com ele com frequência sobre
politica, meio ambiente, historia geral e outros assuntos. Se você perceber que
seu filho está radicalizando posições, uma boa conversa, o fará compreender a realidade com mais clareza. Nestes
assuntos, filho costuma escutar o pai.
Manoel Almeida
01/06/14

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