Comunismo X Socialismo

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1.       O que é o comunismo: É um sistema econômico onde todos os meios de produção e distribuição de bens, incluindo comunicação, transporte, agricultura, propriedade,  enfim tudo é controlado e pertence ao governo. A propaganda é esta:  “O governo é o povo, então tudo é do povo e para o povo”.

2.      Mas não é também um sistema político?
Sim, a sua implantação somente pode acontecer através de uma ditadura, onde  cria-se um sistema politico de governo baseado na imposição. Não há eleições porque não pode haver contrários (oposição). Só há um partido único que escolhe os dirigentes.  O poder é absoluto e quase sempre concentrado em uma figura suprema, o líder.

3.  Parece ser um sistema ideal, onde todos trabalham para o bem comum. Porque não deu certo?
Neste sistema onde tudo é planejado pelo governo, o individuo é um mero expectador, assim não há estímulo à criatividade individual das pessoas, não há empreendedorismo e o esforço individual não é recompensado. Desta maneira não pode haver eficiência e produtividade, portanto,  é impossível a geração de riqueza.

.     4.  Porque as ditaduras comunistas são brutais?
Em pouco tempo há uma grande insatisfação, descontentamento dos indivíduos mais esforçados. Para que não se rebelem, o governo cria mecanismos de intimidação e terror:  fuzilamentos em praça pública, prisões em regime de isolamento total, proibição do direito de ir e vir, deportação para  campos de trabalhos forçados, etc.

5.  E o socialismo, o que é?
Percebendo que o comunismo é inviável, os pós-formuladores deste sistema, depois de mais de três dezenas de anos “quebrando a cabeça”, concluíram que é possível  um sistema de comunismo mais brando, mais light, inclusive com eleições.  Assim criaram o socialismo. Funciona assim:
·         Aproximadamente 50% dos meios de produção são totalmente controlados e de propriedade do governo, que os socialistas chamam de “essenciais ou estratégicos”  -  produção de energia como petróleo, gás, elétrica, hidráulica, portos marítimos e fluviais, aeroportos, meios de comunicação, sistema de ensino, sistema de transportes, sistema bancário, sistema de saúde. Toleram a propriedade privada, mas impõem severas restrições e intervenções.
·         25% a 30% da economia o governo  “terceiriza”  para as grandes empreiteiras – construção de grandes estradas, aeroportos, portos, refinarias de petróleo, grandes hidrelétricas, ferrovias, metrôs, grandes condomínios de casas populares, etc.
·         Os outros 25%  a 30% da economia o governo repassa para a iniciativa privada, mas com um rígido controle estatal  conhecido como regulamentação. Assim o governo cria as autarquias, agências reguladoras, secretarias, conselhos regionais, ministérios irrelevantes  e outros. No sistema socialista,  o lucro, se  houver, deve ser canalizado para o governo através dos impostos.

6.   O socialismo cria riquezas?
Também não. Cria-se uma imensa burocracia no governo, que paralisa a economia. Não há eficiência. As estatais e os ministérios se transformam em cabide de empregos, onde os cargos de direção são preenchidos não por  competência e mérito, mas por indicações políticas.
As empreiteiras que trabalham para o governo  dependem única e exclusivamente dele - governo. Isto gera um ambiente de toma lá dá cá, isto é,  corrupção acelerada. Este sistema é que mantém os recursos que vão irrigar os partidos socialistas.
Os  25% a 30% da economia nas mãos da iniciativa privada  é que têm que manter todo o sistema funcionando, à custa de pesados impostos.

7.  A quem interessa o socialismo?
Funcionários públicos, maioria,  sindicalistas, ongueiros, burocratas de estatais, cooperativistas que se mantêm com verbas do governo, empresários das grandes empreiteiras, políticos populistas que se vêm como protetores dos pobres e das minorias, associações de classe e outros  que se sustentam com verbas públicas.

8. Como o socialismo se mantém, então?
Um dos objetivos dos políticos  defensores deste sistema é a conquista do poder e se perpetuar nele. Para isto, perceberam inteligentemente, pois socialistas não são burros,  que precisariam  de apoio da população. A primeira tacada foi criar vítimas da sociedade e assim se mostrarem como seus defensores e protetores. Surgem então, basicamente a partir do ano  2000, movimentos  defensores dos  gays,  negros, quilombolas, índios, sem teto, sem terra, trabalhadores de chão de fábrica, craqueiros, cadeirantes e outros, sempre tendo um político socialista  como seu protetor.  Ressurge então  a chamada “luta de classes”  de uma maneira disfarçada, dissimulada.
Outra saída engenhosa foi criar mecanismos de dependência do governo, como as bolsas. Desenvolve-se  uma maciça campanha na periferia, com auxílio de ongs, sindicatos, associações de bairro, igrejas, etc, fazendo a grande massa que chamam de excluídos, acreditar que viver da caridade do governo lhes é um direito assegurado e que tudo ou quase tudo deve ser gratuito:  transporte público, remédios, tratamento médico da melhor qualidade, moradia, alimentação, etc.
Também se vêm como “protetores” do meio ambiente. Você já notou que quase todo ambientalista é socialista/ comunista?
Você já notou também que ditadores “adoram” o socialismo?

9.   E quando dá errado na economia, como é que fica?
Quase sempre dá errado, pela própria característica do sistema. A saída que  utilizam é primeiro dizer que hoje está sendo melhor que ontem e que os descontentes são os ricos e a classe média privilegiada.  A segunda é manipular, isto é, distorcer índices da economia, como inflação, desemprego, crescimento econômico...  criando uma ilusão no povo. A terceira e mais utilizada,  é sempre encontrar culpados e assim se eximir da responsabilidade pelos fracassos: crise internacional, capital especulativo que só pensa no lucro, elite branca gananciosa, consumismo sem limites, empresários que não colaboram,  reacionários que  só querem que as coisas deêm errado  e outras. Também costumam atacar a tecnologia, que segundo os socialistas, cria muitas coisas inúteis que empobrece o planeta exaurindo seus recursos. Costumam citar os EUA como o grande vilão.
Quando não há mais saída nas explicações, a proposta é recomeçar tudo de novo. Se não deu certo desta vez, da próxima dará.

10.    A longo prazo o que acontece?
Aparentemente no início, parece haver sucesso,  com as desigualdades diminuindo, como gostam de festejar. Num prazo mais longo, como não há  riqueza excedente e a população vai aumentando, somente as sobras da arrecadação, quando houver,  não consegue manter o crescimento. A saída utilizada é aumentar a dívida pública e/ou aumentar impostos, mas tudo tem limites.  A longo prazo vem  inflação elevada, desabastecimento, desemprego, insegurança de quem produz, fechamento de empresas, apagões, serviços públicos de péssima qualidade, aumento da violência, deterioração do ensino público, etc, etc,  e num estágio mais adiantado o racionamento de energia elétrica, combustíveis, alimentos e outros bens essenciais.

11.    O socialismo tem aumentado no mundo?
Sim, na África já domina a maior parte do continente. Começa a ganhar força notável na América Latina, especialmente na América do Sul.
Em nosso continente este movimento é liderado, atualmente, pelo Brasil, sendo seguido pela Venezuela, Bolívia, Argentina e mais timidamente  pelo Equador e Uruguai. Há movimentos no Chile e Peru, mas ainda com pouca força. O único país da América do Sul imune ao socialismo, até este momento, é o Paraguay.

12.  E porque tem aumentado?
A resposta é simples: sistema populista onde a povo vive uma ilusão acreditando que amanhã será melhor e que estão protegidos pelo governo: Ah!  Temos um paizão. Dessa maneira, fica fácil para os espertalhões se perpetuarem no poder.

Manoel de Almeida
29/08/2014


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